segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O MELHOR DE 2010

Melhor show - MACCA !!



É, infelizmente passou. Foi triste ter que voltar à dura realidade depois dos momentos mágicos no estádio do Morumbi naquele 22 de novembro. Muitos deles foram indescritíveis. Antes dos acordes iniciais de “Magical Mystery Tour”, quase tudo tinha sido ruim: chuva forte, trânsito caótico de fim de tarde e o frio que parecia espreitar os arredores do estádio.

Na primeira edição do SPTV do dia seguinte, os âncoras Cesar Tralli e Mariana Godoy lamentaram porque tiveram que encerrar o telejornal, mas a última reportagem valeu para me trazer de volta momentos de uma noite inesquecível.

Ainda sonho que estou no gramado, no meio daquela multidão, cantando Paperback Writer, Yesterday, Helter Skelter e tantas outras...


Imbatível.

O melhor álbum: OLYMPIA


A elegância está de volta ao mundo pop, graças ao veterano Bryan Ferry. “Olympia” traz Kate Moss na capa e muitos de seus parceiros de volta.

Quase 10 anos depois do último álbum de inéditas, Bryan brinda sua carreira com novas canções que lembram muito seus melhores momentos de Roxy Music. Tomara que alguém traga esse show pra cá em breve.

Além da participação dos ex-companheiros da fase glam como Brian Eno e Phil Manzanera, o britânico contou com convidados ilustres do calibre de Dave Gilmour e Flea, além do ex-Eurythmics Dave Stewart e da dupla Groove Armada.

Para quem conhece um pouco da carreira de Bryan, “Olympia” chega ao nível de “Avalon”, uma das obras primas do Roxy Music, lançado em 1982. Baixem “Heartache by Numbers”, “Song to the Siren”, Me oh My” e “Fool for Love” para começar. Lindas melodias e harmonias preciosas, tudo com uma sonoridade bem contemporânea. Nada de nostalgia, tudo bem atual.

Música leve e sofisticada ao alcance de todos os ouvidos.

As melhores descobertas

Para um aficionado em álbuns completos como eu, falar de músicas simplesmente é uma tarefa um tanto quanto árdua. Mas, já que não tem mais volta, vamos lá!

Nem todas as dicas abaixo são de 2010, é verdade. Como descobri há pouco tempo, finjam que são singles recém-lançados, ok ?!


Eis as melhores músicas que ouvi pela primeira vez em 2010:

WILCO & FEIST – You and I

THE XX - Islands

DELPHIC – Doubt

THESE NEW PURITANS – Colours

DEVO – Sumthin’

DIRTY PROJECTORS - Knotty Pine

ARCADE FIRE – We used to wait

LCD SOUNDSYSTEM – Someone great

SHED – Keep time

SLEIGH BELLS – Infinity guitars

FRIENDLY FIRES – Paris

YESAYER – One

ANIMAL COLLECTIVE – In the flowers

THE DRUMS – Best friend

BILLY CLYRO – That golden rule

THE NATIONAL – Fake empire

CALVIN HARRIS – I’m not alone

HURTS – Better than love

DEADMAU5 – A city in Florida

JANELLE MONAE feat. BIG BOI – Tightrope

KYLIE MINOGUE – All the lovers

A SILENT FILM – You will leave a mark

HOT CHIP – Transmission


OBS: Deixei as nacionais de fora porque é assunto para mais tarde

COPINHA

Apesar do torneio já ter começado para grande parte dos mais de 2000 adolescentes cheios de sonhos, não me sinto assim tão empolgado para falar sobre o assunto. Mesmo com a chuva de gols das primeiras rodadas.

Confesso a você que dava mais valor para a Copa São Paulo de Futebol Júnior quando ela era conhecida por esse nome e não pelo atual apelido. Apesar de carinhoso, o termo “Copinha” só me faz lembrar que a qualidade do futebol apresentado atualmente nos gramados paulistas em início de temporada é bem abaixo do que cheguei a acompanhar in loco anos atrás.

Como diz o ditado, quanto maior a quantidade menor a qualidade. Vou deixar passar essa primeira fase para dar meus palpites. Por hora, cito alguns nomes que parecem estar despontando: o tricolor carioca Mateus Carvalho, Patrick Vieira do Verdão, o rubro-negro Thomas e o Emerson do Grêmio.

Pra ser sincero, desde aquela tragédia no Pacaembu protagonizada por são paulinos e palmeirenses na única edição da Supercopa dos Campeões do torneio, não consigo associar a alegria da bola rolando a esse campeonato específico.

Pra mim, é mais balcão de negócios do que torneio de futebol.

DE MILÃO PARA A CIDADE MARAVILHOSA?

A novela continua
Ronaldinho, Ronaldinho, Ronaldinho... Não agüento mais ouvir esse nome. Sei que a novela gaúcha parece estar acabando, mas só tenho uma coisa a dizer sobre isso: RIDÍCULO !! Todo esse circo armado para o cara resolver dar uma banana para o time que o projetou ao futebol profissional e para o técnico que contribuiu muito para que ele fosse eleito o melhor do mundo. E tudo isso por uma cidade com sol escaldante e de praias espetaculares, atraentes e convidativas.
Isso se ele fechar com o Flamengo, que é o que tudo indica...

Sou só eu ou todos já estão cheios dessa enrolação? Claro que tudo faz parte do jogo: a demora em divulgar as informações, o leilão organizado pelo “procurador” Assis, a possível sinceridade do jogador em tomar uma decisão correta... Ok, tudo aceitável.

Mas não se iludam, torcedores rubro-negros. Muito porque o negócio ainda não está fechado.
Digo mais: e se o cara resolver desprezar a nação Pré-Sal e aceitar alguma proposta “irrecusável” dos Emirados Árabes ou de qualquer região petrolífera? Vai ser lamentável.

Já não basta ter que agüentar o craque de ocasião zombar da imprensa em plena entrevista no Copacabana.
Que tudo termine da melhor forma (claro que estou falando dos torcedores).

HAPPY NEW YEAR !!

Feliz 2011 a todos !! É bom estar de volta !

Volto já com a primeira do ano

Abs,

terça-feira, 13 de julho de 2010

Os 16 “piores”

Coloquei entre aspas porque não considero os 16 eliminados na primeira fase como piores, apesar de ser de conhecimento geral que a real Copa do Mundo começa nas oitavas de final.

As seleções que ficam pelo caminho antes do mata-mata geralmente são aquelas que não conseguiram engrenar durante as duas primeiras semanas de jogos. Dificilmente temos alguma catástrofe e a eliminação de um grande time por acidente, seja no campo ou fora dele.

Não existe eliminação de véspera na primeira fase da Copa, mas acabamos sempre nos surpreendendo com a má atuação desta ou daquela seleção. Em alguns casos, péssima é a melhor palavra para descrever a “participação”.

Vamos lá, começando do pior para o “menos ruim”:

OS “SACOS DE PANCADA” DE 2010

Sem dúvida, o título vai para a Coréia do Norte e suas 3 derrotas. Duas delas até que normais, tomaram de 2 do Brasil e 3 da Costa do Marfim. Já para Portugal, foram 7 gols, a maior trauletada da Copa.

A seleção de Camarões também merece estar entre as piores das piores da Copa. Grande decepção por estar em seu território e ter uma reputação a zelar (coitado do Roger Milla...). A participação foi sofrível: 3 derrotas, incluindo a estréia desastrosa contra o Japão. Definitivamente a pior desde 1982, quando estreou em Mundiais. Nem Samuel Eto’o esperava...

AS DECEPÇÕES

Três representantes do velho continente merecem essa “honra”.

E o que dizer de França e Itália? Ridículo é pouco pra ilustrar a campanha dos ex-finalistas de Copa. Cinco títulos mundiais foram amassados e jogados na lata do lixo.
Dos cinco campeonatos, quatro deles são todos da Bota. Precisando de uma combinação de resultados para classificar às oitavas, a Azzura não parecia em nada com uma seleção tetracampeã e de tanta camisa. Os italianos empataram com o fraquíssimo Paraguai e a Nova Zelândia, que tinha apenas uma participação em Copas no currículo (82, com derrota de 4 a 0 para o Brasil na despedida).
O que mais li e ouvi durante a Copa foi que a falta de Pirlo no time titular fez a diferença. Sinceramente, um time não pode depender de um meio campista limitado e pouco criativo como o titular milanês. Sem desmerecer o jogador. Gosto do futebol do Pirlo, mas pra quem já viu a Itália ser conduzida por Roberto Baggio, Del Piero, Vialli, Bruno Conti, Paolo Rossi (só para ficar entre os últimos 30 anos) não pode nunca se contentar com ele.
Bem, sobre o futebol do Cannavarro não tenho comentários a fazer depois do que vimos em todos os jogos da Itália.
E como explicar a gangorra francesa? Em 1998, foram campeões em casa após não terem classificado em duas Copas anteriores. Zidane e seus colegas passaram como um trator pelos adversários. A final contra nossa seleção não precisa nem de comentários... Em 2002, a decepção: 3 derrotas e nenhum gol marcado. Quatro anos depois, voltaram a disputar a decisão, perdendo para a Azzura e também a compostura (todos lembram da cabeçada de Zidane em Materazzi...).

Agora em 2010, os “bleus” empataram na estréia contra o Uruguai jogando muito mal, perderam de 2 para o México sem demonstrar nenhuma reação e fizeram a alegria dos donos da casa, perdendo de novo, marcando apenas um gol na pior participação em Copas. Em 29º, conseguiram terminar uma posição abaixo da conquistada em 2002.

Seria quase inacreditável se todos os barracos entre jogadores e comissão técnica, previamente demitida diga-se de passagem, não tivessem vazado para todos.

E a palhaçada começou com um gol de mão contra a Irlanda, lembram? Às vezes, desistir antes da disputa é mais honroso, não acham?
O mais triste é que entre elas, a Grécia foi a única que não decepcionou tanto assim. Apesar do título da Eurocopa conquistado em 2004, os gregos não têm tradição e qualidade suficiente para manter uma evolução e galgar melhores resultados. A vitória contra os nigerianos deu alguma esperança à torcida, mas foi pouco. Decepção por ter jogado pouco, mas não por ter sido eliminada.

Argélia, Nigéria e Honduras foram para a África do Sul apenas para fazer figuração e até que não foram tão mal. Os argelinos empataram com os ingleses, assustando uma das maiores favoritas ao título. Os nigerianos entraram sem pretensões e poderiam ter classificado na última rodada, principalmente porque perderam de pouco da Argentina e Grécia. Já os hondurenhos não marcaram sequer um gol, mas voltou pra casa com um pontinho na bagagem, mais do que norte coreanos e camaroneses conseguiram.

As outras oito que ficaram no meio do caminho mostraram bom futebol em certos momentos. As européias Sérvia, Dinamarca, Suíça e Eslovênia oscilaram e não conseguiram engrenar. As derrotas na hora errada afundaram quaisquer pretensões, principalmente para a Dinamarca após perder para o Japão na rodada decisiva e a Sérvia, que ganhou da toda poderosa Alemanha na segunda rodada, depois do show germânico contra os australianos. Os mesmos australianos acabaram aprontando para cima dos sérvios e classificaram Gana.

A montanha russa não parou por aí. Os suíços venceram a Fúria na estréia, perderam para nossos vizinhos chilenos e empataram com Honduras, jogando fora a classificação na pior partida da Copa que assisti. A Eslovênia foi a única das quatro que teve trajetória normal, mas poderiam ter ganho dos americanos em uma partida cheia de alternativas.
A Costa do Marfim perdeu força pouco antes da estréia com a contusão do craque do time, Didier Drogba. O atacante do Chelsea deve ter lamentado muito por estar no caminho do zagueiro nipo-brasileiro Tanaka no amistoso disputado dias antes da estréia. Se não fosse aquele golpe de Kung Fu, a história marfinense poderia ter sido outra.
Os anfitriões também foram bem em sua participação. Vuvuzelas e problemas estruturais a parte, os sul africanos não se esquecerão tão cedo de 2010, ano em que quase tudo deu certo na competição disputada em casa, com uma vitória contra os “poderosos” franceses sendo comemorada pelo mundo do futebol e pela luta dos “Bafana Bafana” para organizar a primeira Copa do Mundo em solo africano ter trazido novas esperanças para toda a nação.

AS SURPRESAS

Apesar da desclassificação, os resultados conquistados pela Oceania nesta Copa foram impressionantes. Australianos e neozelandeses voltam para suas ilhas de cabeça erguida, com certeza. Claro que a goleada sofrida pela Alemanha não traz boas recordações, mas o empate com a melhor seleção africana da competição e a primeira vitória contra um time europeu em Copas traz a Austráila um novo status.

Os vizinhos foram mais além. Se já não bastasse o empate contra a Itália, a Nova Zelândia tinha chances de passar às oitavas até a última rodada. Não conseguiu passar pelos paraguaios, mas melhoraram muito em sua segunda participação em Copas. Quem sabe em 2014 não vem a primeira vitória?

terça-feira, 6 de julho de 2010

Passada a arritmia da derrota...

Não foram dias de luto, apenas parei por um tempinho por problemas de força maior. Vou fazer minhas considerações sobre as fantásticas partidas das quartas-de-final e do suado e acalorado 1º confronto da semifinal (que estou assistindo nesse exato momento).

Antes de descrever os dois finalistas, volto aos outros 14 eliminados.

Abs a todos,

A hora da verdade

Brasileiros, holandeses, uruguaios e ganenses. Alemães, argentinos, espanhois e paraguaios: preparem os kits de primeiros socorros porque os próximos dois dias são para corações fortes, nunca se sabe...

Esse foi o jeito que encontrei pra dizer que agora tudo pode acontecer!!

Façam as rezas com toda a força e que todos os santos trabalhem em dobro para o Deus do futebol poder descansar no domingo!

Meus palpites para as quartas:
QF1: BRASIL 2x1 HOLANDA
QF2: URUGUAI 1x1 GANA (Prorrogação 2x0)
QF3: ARGENTINA 2x1 ALEMANHA
QF4: PARAGUAI 1x1 ESPANHA (Prorrogação 1x1) - Pênaltis - Segue o Paraguai

Salvem os sulamericanos ! (Pelo menos os que sobraram...)

Abs,
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