





LUIS FABIANO !
Agora sim! Valeu a pena enfrentar o trânsito e o stress dos colegas apressados no meio da rua para assistir ao melhor desempenho do Brasil nesta Copa. O placar podia ter sido maior, mas não há nada a reclamar. Como foi bom ver o escrete verde e amarelo botar medo nos adversários. Não só no Chile, como nos holandeses também, que já estão cheio de dedos para falar de nossos grandes jogadores.
E o maior de todos foi? Luis Fabiano! Lembrei do tempo em que gritava exatamente isso a plenos pulmões depois de ver mais uma vez o camisa 9 tricolor estufar as redes adversárias. O gol foi uma pintura, com passe de Kaká e jogada muito bem trabalhada.
Ramires também fez sua parte, dando mobilidade ao time e atuando como belo armador, após arrancar do meio de campo e assistir Robinho, que agradeceu a gentileza com atrevida categoria, colocando a bola aonde 2 arqueiros chilenos juntos nunca chegariam. A zaga brasileira também foi premiada, com a fantástica atuação de Lúcio (tanto na defesa quanto no deslocamento ao ataque) e com o gol de Juan, típico daquele que sabe se colocar na área.
Não foi nota 10. O meio se perde em alguns momentos, Michel Bastos pouco produz, sobrecarregando o lado do Maicon e não temos opções no banco para mudar a cara do jogo. Juan subiu com estilo e proteção dos companheiros para abrir a porteira chilena, mas demorou exatos 34 minutos para tirarmos nosso zero do placar.
Contra a Holanda vai ser diferente. O time é talentoso, com jogadores inteligentes e decisivos. A Eslováquia sentiu bem isso, sendo dominada desde o início, sem saber por onde sair. A postura holandesa é segura, com poucos erros de passe, sem quase dar chances de graça aos rivais. Não chega a encher os olhos, mas o aproveitamento é de 100% e os “laranjinhas” não suportam a idéia de serem eliminados pela amarelinha de novo.
Ontem, os uruguaios conseguiram um feito: chegar às quartas de final de uma Copa do Mundo após 40 anos de desempenhos, digamos, esquecíveis. Bem que a Coréia tentou, mas o atacante Suárez mostrou porque é considerado um dos melhores jogadores ofensivos da América do Sul, marcando dois gols. O segundo foi uma pintura e colocou o camisa 9 da Celeste na briga pela artilharia da competição.
Já os africanos mostraram um poder de reação incrível. Não dentro do jogo, porque essa reação partiu dos americanos, que saíram atrás no marcador e foram pra cima da defesa ganense no segundo tempo. Mas o empate durou até a prorrogação. Sobrou gás aos pulmões da “Estrela Negra” e o gol no comecinho do tempo extra deu tranqüilidade aos únicos africanos entre os melhores da Copa.
See you later, my friends